sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Quem lhe ensinou a fazer gráficos?

A resposta em geral é: ninguém. Embora gráficos sejam ubíquos no mundo atual, presentes em todos os cantos, raramente alguém aprende a fazê-los de modo distinto da tentativa e erro.
Fazer um gráfico se tornou muito fácil desde a popularização de planilhas eletrônicas. Bastam alguns cliques e lá está uma imagem pronta. Mais alguns cliques, mais gráficos. Tão fácil que são produzidos às dúzias. Linhas ou colunas? Pizzas ou barras? Por que não um gráfico de dispersão? Ou de bolhas? Ou talvez uma teia?
A facilidade trouxe benefícios, como poder escolher entre as opções e encontrar relações que ficariam escondidas, mas não veio sem um custo. A abundância trouxe a banalização e como se pode fazê-los de forma automática, sem reflexão prévia, nem posterior, não faltam exemplos de gráficos irrelevantes, sem propósito, distorcidos, além de aberrações estéticas.

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