Seguem alguns exemplos publicados no site G1.
A comparação dos votos por unidade da federação entre os dois candidatos que passaram ao segundo turno em um gráfico de barras foi uma solução simples e eficiente (original aqui). O único senão é a apresentação dos valores com duas casas decimais, uma precisão desnecessária que mais suja o gráfico do que contribui para o seu entendimento.
Para a composição da Câmara dos Deputados resultante das urnas o G1 optou por um semi-círculo em arco-íris.
O efeito visual é bonito, mas é funcional? Parte da resposta está na necessidade dos números junto à legenda. E da dificuldade de identificar os partidos com as cores.
A disposição dos partidos também parece aleatória. Não se pode dizer que é por ideologia (o PSOL aparece ao lado do PR, cuja bancada foi inflada pelos votos do Tiririca, e no extremo oposto do PT, partido do qual se originou), tampouco por coligação na disputa presidencial (o PR está no canto oposto do PT embora estivessem coligados, o PPS está longe do PSB, etcetera e etcetera).
Os recursos de interatividade tampouco foram bem explorados. No gráfico original (ver aqui) aparece o nome de cada deputado, mas não indica nem o partido (ao veitor cabe tentar adivinhar pela cor da legenda) e tampouco que unidade da federação representa.
Por fim, o G1 apresentou um gráfico sobre a evolução do número de deputados que declararam patrimônio superior a um milhão de reais (ver aqui).
Provavelmente acharam que era muito banal fazer um gráfico de colunas e resolveram adicionar a terceira dimensão: um típico exemplo de agregar dificuldade para a sua compreensão.
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